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Mostrando postagens de 2015

Coisas de Bento

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Seu cachorro pede para você ligar a televisão? O daqui pede. Sentado ao nosso lado no sofá, ele olha para nós, e para TV, para nós e para TV, não entendeu? Então ele dá uma choradinha. A gente liga a bendita. Ele pula para o pufe e levanta a patinha em posição de atenção (tipo Pointer). Presta atenção digna de vestibulando aplicado em aula. Gosta de música de ação, se o tom do William Bonner for dramático, ele sabe que o troço é muito importante e não tira os olhos da telinha. Apareceu cachorro lá no cantinho, miudinho, mas ele não perdeu de vista e salta para o cão (e a TV)! Não deu para pegar! Ele dá uma espiadinha atrás da tela... Cadê o danado? Mas macaco deixa ele em dúvida, é bicho ou é gente? Desenho animado também é muito estranho... Ele reconhece os humanos e os bichos, mas aqueles robôs e monstros são o quê? Sei que gostou de UP! Também, com aquela cachorrada toda... Enfim, o bicho tá muito humanizado. Pensamos se não seria melhor ele ser um pouco mais cão. Liberei

Quando Bento me inspira

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Uma teoria sobre a unidade Estou no sofá de casa lendo a apostila de Rolando Toro. Meu cão, um Jack Russel muito afetuoso e intenso, deita-se ao meu lado e aparentemente dorme. A uma respiração mais brusca que dou ele mexe as orelhas. Dou-me conta do efeito que o animal me provoca:  “Percebo que na proximidade é como que se nossos campos se misturassem, sinto-me tocada emocionalmente por ele. Percebo esta conexão, e também outras que ele me revela. Um cão late bem longe, e ele meio levanta as orelhas e fica assim durante muito tempo. Um trovão ao longe, um pássaro canta, e nada disso acontece ‘longe’ para Bento. Parece que tudo acontece ‘dentro dele’. Na verdade o mundo que vemos ‘lá fora’, para o cão não é lá fora, o mundo pertence a ele, e ele ao mundo, numa unidade perfeita. Ele sente-se bem ao nosso lado, quando um de nós está sozinho em casa, ele caminha o tempo todo ao nosso lado. Se vamos ao banheiro o encontramos deitado colado à porta ao sairmos. Minha filha não consegue

Ah! Se eu te pego!

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Cheguei em casa e Lu foi logo me avisando: o Bento aprontou hoje... Sabe aquele sapatinho macio e verde que a senhora gosta tanto? Ele tirou a palmilha e roeu... A Tatá já brigou com ele, seu marido também,,, Então foi minha vez de dar a bronca no danado. Com o mocassim na mão mostrei para ele o estrago, ele se encolheu todo, enfiou o rabo entre as pernas, enquanto eu fui dando com o courinho macio na cabeça dele! Já fazia tanto tempo que ele não destruía as coisas dentro de casa, e logo meu sapatinho confortável! Depois ficou me seguindo pela casa, cabisbaixo, colado no meu pé. Tanto que umas três vezes eu tropecei nele. A filha avisou: fala com ele não! Mas eu aguento? Acho que não deu quinze minutos e eu olhei sério nos olhos dele para termos uma conversa. Depois eu fiz uns afagos, mas consciência meio cão, meio humana, levou mais a sério a mancada, e o bichinho passou o dia amuado, encolhido pelos cantos. Arrasado. Não sei se era para rir ou para ter pena do coitado... M

Um namoro impossível!

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Meu vizinho da frente ganhou de uma amiga uma cadelinha Chihuahua peluda. Ela já tinha seis meses, pedigree e vacinas tomadas, e desta vez ele não resistiu a ter um cãozinho em casa. Ele só não gostou do nome (que nem sei qual era), e lhe deu um mais chique: Channel. Pois bem, Channel é uma gracinha, peluda branca e preta (ou será o contrário?), mas meio assustada e não gosta muito de pessoas, só de seu novo dono que a mima um bocado. Mas do Bento ela gostou, e ele é claro gostou dela! Assim, quando eventualmente se encontram os dois brincam de pega-pega, ela na frente, e ele atrás, e por fim Bento a lava de lambidas. A brincadeira não dura muito, pois Channel, miudinha e tímida, logo cansa e se refugia no colo de seu dono. Ultimamente Channel deu de fugir de casa, e de tão pequena passa por baixo do nosso portão, para encontrar seu amigo ultra animado. Mas ontem, quando isto aconteceu, ela estava no cio, ainda bem que o vizinho chegou a tempo, antes de começar o namoro prá

Quase humano...

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Tenho certeza que Woody, nosso querido Schnauzer, era um cachorrinho. Agia como tal. Mesmo que o mimássemos, ele ainda era um cão. Defendia nossa casa e nosso quintal, não queria a entrada de estranhos - sabia, não sei como, quem era amigo e quem vinha fazer um serviço, estes últimos ele enfrentava. Latia para as motos, para os carros, nunca aprendeu a andar na coleira, aceitava os cães vizinhos como cães dos vizinhos! Mas quanto ao Bento, não sei não. O pequeno vive um conflito, não sabe se age como cão ou como gente. Implica com os cães vizinhos, simplesmente para implicar. Sabe pedir o que quer, e recebe o que quer (entendemos tudo!). É carente feito gente. Nunca vi gostar tanto de carinho e colinho. Está aprendendo a ver televisão, cada vez presta mais atenção. Já tem seus anúncios favoritos, os conhece pela música. Adora os anúncio de ação. Reconhece um bicho passando lá atrás da reportagem. Ataca os animais, não gosta de briga, detesta as pegadinhas do Faustão. Gosta de

Notícias do Bento!

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Bento vai muito bem, eu é que ando com mil coisas na cabeça e por aí afora! Ele voltou ao normal, depois de um frasco de floral... No último final de semana, o filho do meio veio, o cão é claro ficou alucinado com sua presença e não descolou do calcanhar do garoto, nem para dormir... Ontem meu marido saiu para passear com o Bento, uma camionete parou, e o rapaz disse que tinha uma cadela Jack Russell no cio, e perguntou se não queríamos cruzar nosso Bento com ela. Ele achou nosso cão muito bonito - ele é mesmo! Hoje a Kika veio aqui conhecer o Bento, passou a manhã em nossa casa. Ela é uma gracinha, muito tranquila e afetuosa, mas não quis conversa com nosso garotão. Ainda não é o tempo de cruzar... Mas o dono ficou de trazê-la de volta em alguns dias. Bento passou o resto da tarde cheirando o quintal atrás da pretensa companheira... Será que vou ser vovó?

Rebeldia!

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Ao voltarmos de viagem encontramos nosso amiguinho rebelde. Ele não quer mais nos obedecer quando passeamos com ele. Ficou agressivo e ainda mais desconfiado. Mostra os dentes e range, e chegou mesmo a morder a filha do meio. Ela que é a mais amorosa com ele. Ele quer ficar juntinho dela, mas quando ela o acaricia... Mordeu seu próprio rabo até feri-lo, um sinal de stress emocional. Voltou a latir e a correr junto à cerca com os cães da vizinhança, e não obedece quando o chamamos. Foi um grande retrocesso em tudo que ele aprendeu... Creio que sua cabecinha canina supraexcitada deu um grande nó. Parece que está com raiva e sua reação é de rebeldia. Não entendeu que viajamos e não o abandonamos, apenas o deixamos temporariamente com o treinador e sua família, e sei que foi bem cuidado. Mas na sua mente quase pensante as coisas não aconteceram bem assim. Tem dias em que ele está melhor e demonstra sua docilidade, tem dias de plena rebeldia. Penso que nosso papel é ter paciência,

Saudades do Bento!

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Viajar é sempre uma preocupação quando se tem cães em casa, ainda mais quando se trata de Jack Russell mimado e que não sabe ficar só. E este é o nosso caso... Bento é um grude, pensa que nasceu colado na gente, e nos segue pela casa toda. Quando estamos tomando banho ele deita coladinho na porta do banheiro, tenho certeza de que se deixássemos ele tomaria banho conosco... Enfim, deu para entender nossa preocupação com o amigo canino. Então, desde que marcamos nossa viagem para ver a filha mais velha, perguntei ao treinador dele se poderia ficar com ele por quase duas semanas. Ele disse que sim, e no dia marcado Cleiton levou Bento e seus apetrechos. Ele é totalmente obediente ao Cleiton (o mesmo não acontece em relação a nós da casa), então fiquei razoavelmente tranquila. Brincamos que Bentinho seria agora o monitor do treinador, em estágio intensivo! Acho que deu certo, Cleiton nos mandou notícias e fotos pelo whatsapp, disse que ele estava aprontando muito e que um dia desceu

Cadê Oswaldo?

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Nas andanças com Bento pelas redondezas, encontramos um grande cão vermelho, que dali em diante sempre aparecia para brincar com meu pequeno cão. E acabava por atrapalhar nosso já atrapalhado treinamento... Percebi que o novo amigo estava emagrecendo, e se não era de alguma daquelas casas, de onde ele seria? Ou talvez estivesse perdido. Perguntei ao treinador do Bento se ele teria para onde levar o cão vermelho, e ele disse que sim, levaria o para a chácara de um amigo. Agora restava reencontrar o cachorro. Não foi nada difícil encontrá-lo no próximo passeio, aliás era ele que nos encontrava. Mansamente ele  nos acompanhou até o condomínio, titubeou um pouco para entrar no portão, mas entrou. Comeu e bebeu bastante, enquanto Bento pulava ao seu lado chamando-o para brincar. É que agora nossa salsichinha branca está sociável, e antes de partir de pelo eriçado e latidos como antes, ele só quer fazer novos amigos. Mas Oswaldo (este o pomposo nome que meu marido lhe deu...) não

Artes do Bento

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Algumas artes do nosso amigo... Quando pequeno ele entrava debaixo do sofá, para rasgar o forro do mesmo. Um dia ele sumiu lá dentro... Ele roubou a dentadura do vovô... Pena que eu não bati a foto dele com os dentes do meu pai entre seus dentes, naquele momento eu somente quis salvar a ditacuja! Bento e um amigo de raça, Dudu. Um gosta de apanhar gravetos, o outro só gosta de bola, ou coco. Ele gosta de dormir de barriguinha para cima e patinhas de coelho. Mas com a gente ele é muito mais carinhoso... Adora uma toca na coberta. Bento tomou banho, mas que rápido fez um charmoso turbante com a colcha da cama! Para enxugar o pelo. Ele não perde a chance de passear de carro, antes que possamos impedi-lo ele já está lá dentro, pronto para mais uma volta. Cansado depois de um bom passeio. Bastam 15 minutos e ele está pronto para outra!

Estratagemas

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Nunca duvide da inteligência de um cão Jack Russel. Nosso Bento sempre nos surpreende com as estratégias que arranja para realizar seus desejos. Em outro final de semana o garoto veio para casa. Ele não resiste, e cheio de saudades acaba deixando o Bento dormir na cama dele. Não dá muito certo, pois o cão, também cheio de saudades (outra forte característica desta raça é que eles são muito sentimentais!), fica tão animado e agitado em poder dormir com o garoto, que não dorme! Teve uma noite que nosso filho foi a uma festa, e nós a um jantar. Chegamos pouco depois de meia-noite, mas... Cadê o Bento? Será que foi levado para a festa? Não adiantou chamar, o cão não veio fazer a festa habitual. Por fim meu marido saiu procurando-o pela casa, e me chamou para ver onde ele estava. É claro, na cama do garoto, encostado na trave detrás, no meio das roupas dele, tipo escondidinho. Nem levantou a cabeça para nos ver, só a caudinha sacudiu levemente... É que se ele tivesse vindo ao nosso

Oliver e Bento

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Eu sabia que chegaria um dia para falar destes dois, e este dia chegou, mesmo que eu não tenha testemunhado tudo que ocorreu, e que as notícias tenham chegado a mim por Whatsapp e Facetime. Mas vamos começar do início, falando de Oliver, o pequeno cão marrom da família que mora nos fundos do condomínio. Creio que deve ter em torno de seis a oito anos de idade, e admiro a inteligência do cãozinho, pois entre tantos cães que esta família já teve, creio que este é o que está vivo a mais tempo. Não é neste momento o único cão da família, existem mais três que vivem numa antiga quadra de tênis desativada, e que latem freneticamente para todos e qualquer coisa que se dirija para o final do condomínio. Mas, diferentemente destes três, Oliver goza de total liberdade. Total liberdade mesmo, ele se considera o rei do condomínio. Este cão alfa sai pelas grades do portãozinho da sua casa e passeia sozinho pelo condomínio e além, isto é, ele sai do condomínio, passeia tranquilamente lá for

Onipresença canina

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Creio já ter falado de como Bento se tornou onipresente em nossas vidas. Ele toma nossas mentes, nossos afazeres, nosso dia-a-dia, cola em nós como uma segunda pele. Pois eu viajei há alguns dias, para dar uma atenção a filha mais velha em Nova Iorque, e de alguma forma todos os assuntos vão parar nele. A filha daqui morre de saudades do bichinho, de tanto falar nele e mostrar suas fotos fofas aos colegas já conseguiu um fã clube em NI. Frank é apaixonado por cães e morre de amores por ele sem nunca o ter conhecido pessoalmente. Meu marido também viajou por estes dias, para um compromisso social e para ver o filho no Rio. Ele está com a filha do meio, e mais que colou nela. Ele só come ao lado dela, só vai ao quintal00023 se ela for junto. Ele sente a nossa falta. Sempre que algum dos filhos distantes fica conosco por alguns dias - e ele gruda feito carrapato no membro regresso da família -, ao ir embora deixa Bento numa tristeza inconsolável por uns três dias. O cão é por dem

Memória de elefante

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Bento é um pequeno cão, mas com uma grande capacidade de memorização. Não somente isso, ele é muito inteligente, e sabe quando faz coisas erradas. Como sempre digo: a questão é como ele usa sua inteligência... Das suas correrias junto à cerca, ficam lhe as patas sujas de terra. Então eu o colocava sobre a máquina de lavar roupas ao lado do tanque e o limpava com um pano ensaboado. Daí que um belo dia, ao entrar com as patas sujas eu falei: vamos limpar estas patas! Foi o suficiente para ele dar uma carreira e saltar sobre a máquina de lavar. E ele repetiu o processo na vez seguinte que apareceu com as patas com terra. Ainda bem que tenho minha filha como testemunha, é muita esperteza para um cachorrinho só! Mas preocupada caso ele viesse a cair de mal jeito durante o salto (ele pula realmente alto!), passei a limpar suas patas no chão. Não é tão confortável para mim, no entanto mais seguro para ele. Ele entendeu o recado e não saltou mais. Ele também entende o que lhe pedimos

Tocou o terror na Península

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Depois de passeios razoavelmente bem sucedidos na redondeza (nota 8!), hoje resolvi levar Bento a Península. Afinal faziam alguns meses que não íamos com ele lá, e ele adora, dá até para tomar banho no lago Paranoá. Chamei o maridão para nos acompanhar na empreitada. Bem que ele me disse para levar o colar eletrônico, mas não é a prova d'água, argumentei, e fomos só de Bento com coleira e guia. Mas, chegando lá... O danado esqueceu todas as regras e comandos, saiu feito maluco me arrastando, cheirando tudo, mijando tudo... Todas as tentativas de controlá-lo foram em vão. O jeito foi soltar a guia, e o bichinho disparou a correr de felicidade por todos os cantos, mergulhou e nadou no lago, lambeu a cara dos desavisados deitados na grama. Sismou com dois rapazes que batiam fotos, acho que queria sair com eles na estampa! Parecia um bicho doido, descontrolado, ou como disse meu marido, um fio desencapado... Lá pelas tantas viu um grupo dentro d'água, ele jogou-se juntou

Aprontou todas e levou o troco

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No fim de semana Bento teve um comportamento quase exemplar. "Quase" por que eu saí com ele para passear por três vezes, e não deu muito certo, ele ainda insiste em "me levar" para o passeio, indo a minha frente e indicando o caminho. Na última vez foi um pouco melhor. Em compensação ele não latiu para a cachorrada. Parece que adivinhou que tínhamos um colar eletrônico para ele. Mesmo quando ouvia os latidos dos vizinhos, ele permanecia sereno e sem intenções de partir para a briga. Creio que foi o primeiro final de semana que não houve correria e latidos ao longo das cercas. Acho que a chuva também desanimou a bicharada e contribuiu para o sossego geral. Pensei, feliz, que ele ia escapar do tal colar. Qual nada. A quarta-feira amanheceu linda, com direito a céu azul fresquinho, depois de chuvas e mais chuvas fora de temporada em Brasília. E Bento amanheceu animado! Quando cheguei da ginástica, Lu já foi me avisando que ele estava aprontando com os cachorr

Colar eletrônico

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É caro Bentinho, eu acho que você não precisava de um colar desses, mas você é um cara tão teimoso... Nosso problema com Bento são algumas manias caninas difíceis de aguentar. Ele gosta de provocar a cachorrada da vizinhança, como gosta! O vizinho do lado já fechou com telhas de alumínio nossa cerca, mas basta ele sentir o cheiro dos animais ali perto - e não precisa nem vê-los que isso não é mais possível -, para começar uma corrida barulhenta e enlameada junto à cerca, com nós todos de bobos atrás dele! No fundo é mais ou menos a mesma coisa, ele vê os cachorrinhos do lado de lá, e fica a mesma confusão, a diferença que são todos do mesmo tamanho, enquanto os aqui do lado são enormes e se jogam sobre as telhas de alumínio fazendo um barulho assustador. A bagunça acontece principalmente aos domingos, dia de cachorrada solta, ou à noite, quando os aqui do lado ganham liberdade e tomam conta do quintal do vizinho. Ele tem também outra mania irritante, correr e latir para os c

Exagerado

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Pense em um cão consumista. Eu explico: ele nos consome. Você dá a mão, ele quer o braço, você dá o braço, e ele quer tudo. É assim. Quero cozinhar, mas ele quer brincar. Então traz os brinquedos para o meu pé, e eu ainda tenho que arrancar o brinquedo da boca dele. Vou lá fora e jogo a bola, o osso, ou o pote de plástico, e antes que eu chegue ao fogão ele já está lá de novo com o brinquedo na boca. Faço carinho, mas ele quer mais. Vamos passear, mas ele quer sempre mais. Jogar bola? Correr atrás dos brinquedos? Só a gente se cansa, ele incansável! A menina que estudar, e ele deixa? Nós viajamos e deixamos os dois em casa, ela disse que ele deixou de ser de ser sua sombra, e se tornou sua segunda pele... Vou atender, ele quer brincar, não vai dar desta vez, e ele se deita ao nosso lado. Pelo menos já não perturba. Vou dar curso, ele quer brincar com todo mundo. O jeito é deixá-lo na guia, amarrado no pé da poltrona. Não que ele fique muito feliz, mas pelo menos está junto..

Cão tipo faquir

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Nossos amigos caninos costumam ter gostos peculiares. Nosso Bento gosta de bolinhas, tipo amendoim, uva passa, jabuticaba. Mas também gosta de coisas que se movem, creio que ele ajudou a exterminar as moscas aqui de casa. Também já passou por sufoco, uma vez penso que foi uma lagarta de fogo, ele teve uma alergia tão forte que passou o dia todo no veterinário. Aos quatro meses de idade acho que foi uma abelha, ele ficou todo vermelho, inchado e coçando. Dei-lhe uma dose cavalar de corticoide. Ainda bem que não morreu do remédio, meia hora depois ele voltava ao normal... Mas seu gosto continua estranho, já comeu pedra pome, roeu seixos, e enfia goela abaixo as pequenas coisas que encontra no chão da casa. Um perigo. Antes de ontem ele não contou tempo ao ver um caco de porcelana no chão, abrimos-lhe a boca e já não encontramos o caco, engolido. Então ontem pela manhã percebi que o porta chaves da área de serviço estava pendurado por somente um prego. Onde estava o outro? Procu

Um cão manipulador?

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O convívio com o treinador Cleiton, está revelando uma outra face de nosso cãozinho. Na verdade já a conhecíamos, Bento só faz o que quer, quando quer. Podemos nos esgoelar de tanto chamá-lo, mas ele só virá se quiser! Agora suas manhas estão ficando claras. Com a guia e Cleiton ao lado ele se treme e coloca as orelhinhas para trás, isto é, se faz de vítima. Ou deita antes do comando, tipo dizendo: "já sei, já sei! Podemos terminar?" Ou vai de chantagem emocional, já sai virando de barriguinha para cima! E conosco então: "já tenho que obedecer ao treinador, por que teria que obedecer você também?" Mas ontem Cleiton falou sério com ele: "olha cara, suas máscaras já caíram! Não adianta fazer chantagem comigo não!" Então o safadinho fez tudo bonitinho: sentou, deitou, de pé, fica, aqui... E comigo também se comportou direitinho! Toda feliz, saí com ele para testar os novos aprendizados. E agora era só comigo, e não era no lugar onde estava acostuma

Garoto de aluguel

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Pensei no seguinte anúncio: "Você está deprimido? Solitário? Sente que ninguém lhe dá atenção? Ninguém lhe ama? Sem um ombro amigo para lhe amparar? Pois nós temos a solução! Alugue por alguns dias nosso cãozinho e seus problemas terminarão! Ele vai lhe fazer companhia por 24 horas. Ficará fielmente ao seu lado. Insistirá para brincarem juntos e tomarem um ar lá fora. À noite poderá dormir de conchinha ao seu lado, lhe dará lambidas pela manhã (e também mordidas se você der mole...).  Você não vai resistir ao seu denguinho e ao seu pêlo macio que parece de gato, e terá momentos de ternura inesquecíveis. Ele lhe dará atenção e pedirá também atenção total. Você saberá o que é um relação intensa e verdadeira de amor... canino!!!" Assim é nosso Bento. Um amigo 24 horas ligado (que não nos deixa desligar dele)! Tanto assim que viajamos no fim de semana, e o deixamos com seu treinador, mas não conseguimos desligar um só momento de sua lembrança. Perguntamos ao Cleiton

Bento vai à aula

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Nós desistimos do internato para cães. Seria difícil demais ficar longe do nosso amiguinho, que preenche incansavelmente cada minuto de nossa casa, nossas vidas e nossa mente! Ele é quase onipresente! Onde anda o danadinho? O que ele estará aprontando? Ele está debaixo de alguma cama? Você o viu por aí? Ou então ele está deitado ao nosso lado, no sofá, na cama ou debaixo dela, ou aos nossos pés. Mas é mais provável que ele esteja pulando a nossa volta, trazendo o osso rosa na boca, ou a bola, ou uma pedra do quintal, para brincar conosco. Enfim, sua alegria, sua energia, ou sua delicadeza, nos cerca, nos preenche, e basta um instante longe dele para perguntarmos: "onde mesmo que ele se meteu?" É claro que esta não foi a decisão do pai - desistir do internato para Bento -, mas ele tem que dar uma de durão (coisas de pai), no entanto sei que lá no fundo ele também se derrete com as graças e artes do nosso amigo canino. Entrei em contato com os amigos, e Rebeca, a acu

Bento no reformatório?

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Não temos dúvida que temos um cãozinho muito inteligente, que entende tudo e só falta falar (ou não falta, pois seu olhar expressivo nos revela suas vontades), mas por que o danado só obedece quando quer? E com seu olhar comprido e revelador é mais fácil obedecermos e ele que ele a nós... Mas não desejamos entrar em uma ditadura canina! E acabamos descobrindo que sim, existe um internato para cãezinhos rebeldes! Tipo um colégio Poliedro para cães, com hospedagem e tudo. O bichinho fica lá internado dois meses, volta para casa nos sábados à tarde e de novo para o internato nos domingos ao final do dia. Aula, aula e aula. No último sábado nós acompanhamos e aprendemos os comandos. No currículo, disse a moça ao telefone: hábitos higiênicos - não precisa, respondeu minha filha, o Bento nunca deu problema com isso; reversão de comportamentos negativos, tipo pular nas visitas, morder todo mundo, atacar os cães de vizinhança, correr atrás dos carros junto a cerca, etc... - é isso mesmo

Bento vai à praia! Adeus Bahia...

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Enfim se acabaram nossos dias na praia. O rei do rio, da praia, da bola e do frisbie, o Bento, iria embora, e nós também. Saímos de madrugada, para chegar a algum lugar mais próximo de Brasília, e atravessar de dia os buracos de Caetités. Assim que saímos Bento deu da latir para os carros que vinham no sentido contrário. Eu dei um nó em sua guia, e encurtei sua valentia. Sem outra coisa melhor para fazer ele dormiu boa parte da viagem. É, quanta mudança não é mesmo seu Bentinho? Veio acelerado, acordado e latindo a viagem toda de ida. Dezoito horas ainda mais difíceis em sua companhia. Mas na volta dei jeito em você, e não fosse por um latido ou outro mais afoito, você tiraria nota dez. Posso lhe dar oito e meio bem merecidos, bem diferente da nota dois da vinda. Paramos ainda cedo em Bom Jesus da Lapa. Com o dia claro, deixamos Bentinho no hotel, e fomos conhecer a famosa gruta de Bom Jesus e jantar. O fim de tarde foi esplendoroso, o céu azul brilhante, coalhado de n

Bento vai à praia! 4th roud: Bento e as cachorras

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Meu maior receio em levar Bento para Trancoso, era em como seria a reação dele ao conhecer as cadelinhas da Mari, dona da pousada em que ficaríamos. Ela e o marido sempre tiveram cães, de preferência da raça Pincher, que criam com o maior carinho. Pois bem, agora eles têm duas cadelas, a maior delas é a Chiquita, uma vira-lata de dois anos de idade, que foi encontrada no container do lixo, e que certamente teria morrido não fosse a intervenção do casal em levá-la para casa e cuidá-la. Bom, com esta não havia com o que me preocupar, pois é do tamanho do Bento e castrada. Ela saberia se defender muito bem, caso eles não se entendessem. Minha preocupação estava com a Nina, a Pincher pretinha de 6 meses de idade e um palmo de tamanho (tanto na altura como no comprimento). Bastaria Bento invocar com ela, e em meio minuto ela lhe estaria servindo de palito de dentes... É um pensamento horroroso, mas aqui em Brasília Bento não respeitava cão nenhum, não importa tamanho, sexo ou idade

Bento vai à praia! 3rd round: Um cão no telhado?

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Vocês já viram um cão no telhado? Até então eu também não, mas à noitinha, depois da praia da tarde, e de deixar Bento com sua comidinha e água no quarto, fomos chamados pela moça que ocupava o quarto ao lado: "Gente, tem um cão no telhado, acho que é o de vocês, isso é normal?" Não, nada normal, tive vontade de responder. Nós já estávamos saindo da pousada, bem que eu ouvi um cão latir, e pensei se não era o Bento. Não, não deveria ser, afinal ele estava no quarto! Era o que achávamos, e onde ele deveria estar, mas olhando para cima do telhado, não é que era o danado? Latindo para nós e de certo querendo sair conosco para nosso jantar! Foi fácil entender como ele foi parar lá em cima. Ele ficava no quarto dos garotos, que era um duplex com uma varanda no andar superior. Esqueceram aberta a porta da varanda, de lá ele pulou no telhado e foi atrás de nós. E agora para tirá-lo de lá? Foi um corre corre em volta dos telhados, e ele pulava de um lado para o outro ruidosa