Postagens

Mostrando postagens de 2018

Um é príncipe, o outro... nem tanto...

Imagem
O tempo passou e Bento, aos quatro anos de idade, amadureceu, e tornou-se um verdadeiro príncipe. Sempre elegante, paciente com seu irmãozinho atrapalhado, quase nunca late, somente se alimenta quando tem fome, gentil e educado com os humanos da casa e as visitas, próximo sem ser invasivo (embora não dispense deitar debaixo da colcha, caso lhe seja permitido subir na cama...), nem festa não faz - aguarda que o chamemos. Quem te viu, quem te vê... O cão de outrora ligado em 220 Voltz, agora se deita em sua pose de esfinge ao nosso lado, atento, inteligente, terno, indulgente com Nino. Tudo bem, ele também precisa gastar sua grande energia correndo velozmente no quintal, e depois nadando graciosamente na piscina (é só dele agora) para esfriar o corpo. Mas não é mais todo dia que ele faz isso! Enquanto Nino, com um ano e meio de idade, volta e meia ainda dá suas mijadas pela casa para nosso desespero, lambe nossa cara até molhar a alma, late desesperadamente diante das visitas

Quando um não quer, dois não brigam!

Imagem
Já que estávamos decidindo por mais um cãozinho para fazer companhia ao intrépido Bento, este teria que ter um temperamento bem diferente. Na verdade, inteiramente diferente. Bento é um cão dominante, na ninhada de seis filhotes, era ele o que primeiro se aventurava. Era o que ia mais longe, o que latiu primeiro, o que reinava entre os irmãos. De fato o mais intrépido e corajoso. Na nova ninhada meu olhar recaiu sobre o mais tranquilo dos quatro filhotes. Ele ficava sempre por último, e também por baixo dos irmãos. Tropeçava nas próprias patas, e sua dona chegou a questionar se aquele filhote mais atrasadinho que os demais, era de fato "normal"... Bonitinho ele era, e medroso, corria agora sempre atrás do Bento. E ante qualquer barulho maior, batia em retirada. E diante de Bento, Nino acatava as "ordens". Quando via Bento nervoso ele se escondia, quando Bento corria atrás dele, ele se enfiava numa moita. Diante de um possível confronto Nino virava de barri

Um é segunda-feira o outro domingo de sol

Imagem
Você já conheceu um cão que sofre às segundas-feiras? Então é por que não conhece Bento. É assim: amanhece segunda-feira e o cão está amuado, passeia e rápido volta pra cama, veste a cara de poucos amigos e olha pra gente como quem quer que este dia termine logo. E como é que ele sabe que é segunda? Bento tem saberes e mistérios que ninguém entende. Aqui em casa a gente diz que ele é um ser híbrido, meio cão, meio gato, meio gente - ou um terço de cada. Ou talvez tenha vindo de outro planeta, ou quem sabe em breve vai ser encarnar num corpito humano... Enquanto isso, Nino é domingo. Destes ensolarados, pois para ele não tem tempo fechado! Está sempre feliz, a criatura inocente, mesmo depois de ter levado um avanço e ter um chumaço de pelo tirado pelo irmão nem sempre bem-humurado... Daqui à pouco ele corre com a bola na boca atrás de Bento para brincar. Vai entender!

A cama não!!!

Imagem
A cama do Bento tem história. Vou contar para vocês. Quando a filha do meio foi visitar a irmã em Nova Iorque, ela trouxe a cama de lá. Compramos pela Amazon, pela foto, então quando chegou a menina do meio descobriu que era grande, muito grande. Trouxe-a no avião na bagagem de mão, literalmente abraçada com ela, já que não tinha como caber na mala. Grande, com lado inverno e verão. O primeiro bem peludo mesmo. Tomou um espação na cozinha, mas Bento adorou. Até chegar o irmão. Na verdade Nino é sobrinho distante do Bento, mas queríamos dar um irmãozinho para ele. Ele não foi consultado, e se pudesse dar sua opinião, diria não. No friozinho do inverno em Brasília, Nino queria dormir com ele, na cama dele. Como mãe sempre dá um jeitinho (e eu que gostava de fazer cabaninha para minhas crianças, me divertia fazendo camas e cabanas para os cães), fiz uma divisória de papelão na grande cama de Bento. Dava perfeitamente para os dois, com privacidades respeitadas. Nem sempre a divisó

Um irmão para Bento

Imagem
Já fazia um tempo que discutíamos a ideia de ter mais um cãozinho em casa, para fazer companhia para Bento, e quem sabe, ajudá-lo a ser mais cachorrinho e menos humano... Quem sabe, um cachorrinho para Bento! Fomos nós que o criamos assim, humanizado demais, sofrendo com coisas que não são do universo canino. Não somos só nós que reparamos, como é expressivo o olhar de Bento! Dá para saber o que ele sente! E a oportunidade surgiu, quando soube que uma irmã de Bento foi pega por um vira-lata que pulou o muro da casa. Ótimo, pensei, assim vamos adotar alguém da família! Quatro filhotes nasceram e fomos lá vê-los. Nos encantamos com um bem peludo, branquinho, com a cara e orelhas pretas, lindo demais! A dona me avisou que ele era o mais dócil, os outros faziam gato e sapato dele, e era isso que queríamos, um cãozinho que fosse o oposto de Bento, que foi o mais intrépido e ativo de sua ninhada! Com trinta dias fomos buscá-lo. Eu ficaria feliz de levá-lo dali a quinze dias, mas