Bento vai à praia! 1st roud: a viagem


Uma longa viagem. Mil e quatrocentos quilômetros para serem vencidos por meu marido, meu filho, e o cão, de carro. A filha do meio, seu namorado e eu iríamos de avião para encontrá-los na Bahia, mas exatamente num paraíso chamado Trancoso.

Na saída de casa, prendi a guia do Bento no cinto de segurança do banco traseiro. Ele teria todo o banco para si, devidamente forrado. Alguns brinquedos, água, ração, petiscos, também o acompanhavam, para dar conforto e "tranquilidade" na viagem.

Mas esqueci de dizer a eles para darem um nó na guia, um limite ao viajante canino. Mas talvez isso não fosse importante, não é mesmo?

Nos encontramos na estrada, quase chegando ao destino final, no final de manhã do segundo dia de viagem para os que estavam de carro. Saltamos do ônibus, e apertamos Bentinho no banco traseiro do carro, enquanto éramos inteirados das novidades do grupo terrestre.

Foi então que soubemos que Bento armou o barraco na viagem. Não dormiu por mais de cinco minutos, perturbando os dois companheiros humanos. Subia nas janelas, na tampa traseira, latia para todos os veículos que passavam no sentido contrário. Ou então, ia empoleirado, feito papagaio de pirata, com as patas dianteiras no ombro do rapaz. Ligado na pilha o tempo todo.


À noite dividiu a cama com eles em uma pousada. Momento de paz na viagem... Mas disse meu marido, viajar com o cão de carro, nunca mais! Nota final: um singelo e significativo 2, que vergonha meu cão...


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