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Mostrando postagens de outubro, 2016

Sem Bento na história

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A primeira vez que fui a Trancoso, foi dois meses depois que me casei. Fomos de carro do Rio para Arraial D'ajuda passar uma semana. Naquele tempo, em 1988, tinha até um lugar chamado de Lagoa Azul. Uma pequena lagoa próxima ao mar, de argila cor de rosa e muito macia. O pessoal entrava e tomava banho completo, depois deixava secar e ficava todo mundo rosa cor de Caladryl. Era mesmo uma delícia, previsível que não durasse muito a tal lagoa... Arraial naquele tempo não tinha asfalto nem paralelepípedo, mas um monte de pousadinhas de frente para o mar. Um dia fomos conhecer Trancoso, muita gente arriscava ir pela praia, uns vinte quilômetros mais ou menos, mas fomos de ônibus. Este sacudia um bocado na estrada de terra estreita e poeirenta. Atravessamos umas duas pontezinhas onde só dava mesmo a largura certa do veículo. Numa delas, que ao que parece não dava conta do peso do ônibus cheio, desceu todo mundo, e depois da ponte subiu todo mundo de volta. Depois de um tempão c

Você já foi a Bahia? 2ª parte

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Chegamos na vila, e logo estávamos na praia. Bento totalmente à vontade. Ele brincou muito todos os dias, atrás do frisbie, atrás da bolinha, com as crianças, com os adultos. Nossa preocupação era com o dia da cerimônia. Combinamos que o deixaríamos em um quarto da casa onde o casamento ia acontecer, mas será que ele não ia chorar como faz aqui em casa sempre que o deixamos preso quando há festa? O teste aconteceu no dia anterior. Tiramos uma foto com todo mundo na igrejinha e descemos para a praia, já era fim da tarde e íamos caminhar até uma barraca de praia onde combinamos um forró. Já no início do caminho choveu, e chegamos todos  já molhados e despenteados ao nosso destino. Depois disso estávamos completamente descontraídos! Bento junto. A chuva parou, a chuva voltou e todos se apertaram na barraca. O forró tocou e tudo esquentou! Quando a chuva deu nova brecha os convidados se espalharam pela areia da praia ,e já de noite uma fogueira completou a folia. Amarrei a gui

Você já foi a Bahia? 1ª parte

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Bento já. E agora pela segunda vez. Na primeira ele tinha cinco meses, e se esbaldou nas areias brancas, no rio, no mar... Dava para ser feliz só de ver a felicidade do cachorro. Desta vez ele foi para o casamento de minha filha mais velha, isto é, de sua irmã maior. Organizamos tudo, diretamente de Brasília para Trancoso. Confesso que me diverti muito, para procurar os lugares e falar com o pessoal fornecedor era sair de biquíni e saída de praia, chinelo no pé, andar, e parar por aqui e ali assuntando tudo. Gente, casamento na Bahia é para se divertir, entrar no clima "no stress" do povaréu de lá, e sonhar com o dia de encontrar os amigos, familiares e curtir uma semana de festejos e alegria! É para ser feliz. E foi feliz, e com muito amor no coração que ajeitei cada detalhe, encontrando as pessoas certas para fazer deste momento algo realmente especial. Meu marido até brincou que se a noiva não aparecesse eu casava no lugar dela! Exageros a parte, eu até provei os

Louco por carros

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Bento adoooora um passeio de carro. Ele aprendeu a ir na frente, no chão do banco ao lado do motorista. No chão, mas com as patas dianteiras sobre o banco, juntinho de quem estiver lá. Assim ele espicha o pescoço e vê a rua. Como é interessante a rua! Tantos carros, árvores, prédios, gente, e mesmo outros cães como ele! Tem gente que sabe ser feliz com coisas tão simples! Os cães são assim. Bento gosta até mesmo de um passeio bem curtinho, de dois mínimos minutos, quando vou deixar Lu no ponto do ônibus, a um quilômetro de casa. Quando Lu diz: já vou! É a deixa para nosso amiguinho desabar escada abaixo, e correr para a garagem antes mesmo que o motorista apareça por lá. Em geral a motorista sou eu. E, se não houver outra coisa para fazer, digo: Pode vir Bento! E ele já está empoleirado junto às pernas de nossa amiga. Se não eu digo: hoje não vai dar... E ele fica lá na varanda, vendo o carro partir sem ele, e partindo é claro nosso coração junto. É sempre assim. Ou quase s