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Mostrando postagens de novembro, 2015

Coisas de Bento

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Seu cachorro pede para você ligar a televisão? O daqui pede. Sentado ao nosso lado no sofá, ele olha para nós, e para TV, para nós e para TV, não entendeu? Então ele dá uma choradinha. A gente liga a bendita. Ele pula para o pufe e levanta a patinha em posição de atenção (tipo Pointer). Presta atenção digna de vestibulando aplicado em aula. Gosta de música de ação, se o tom do William Bonner for dramático, ele sabe que o troço é muito importante e não tira os olhos da telinha. Apareceu cachorro lá no cantinho, miudinho, mas ele não perdeu de vista e salta para o cão (e a TV)! Não deu para pegar! Ele dá uma espiadinha atrás da tela... Cadê o danado? Mas macaco deixa ele em dúvida, é bicho ou é gente? Desenho animado também é muito estranho... Ele reconhece os humanos e os bichos, mas aqueles robôs e monstros são o quê? Sei que gostou de UP! Também, com aquela cachorrada toda... Enfim, o bicho tá muito humanizado. Pensamos se não seria melhor ele ser um pouco mais cão. Liberei

Quando Bento me inspira

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Uma teoria sobre a unidade Estou no sofá de casa lendo a apostila de Rolando Toro. Meu cão, um Jack Russel muito afetuoso e intenso, deita-se ao meu lado e aparentemente dorme. A uma respiração mais brusca que dou ele mexe as orelhas. Dou-me conta do efeito que o animal me provoca:  “Percebo que na proximidade é como que se nossos campos se misturassem, sinto-me tocada emocionalmente por ele. Percebo esta conexão, e também outras que ele me revela. Um cão late bem longe, e ele meio levanta as orelhas e fica assim durante muito tempo. Um trovão ao longe, um pássaro canta, e nada disso acontece ‘longe’ para Bento. Parece que tudo acontece ‘dentro dele’. Na verdade o mundo que vemos ‘lá fora’, para o cão não é lá fora, o mundo pertence a ele, e ele ao mundo, numa unidade perfeita. Ele sente-se bem ao nosso lado, quando um de nós está sozinho em casa, ele caminha o tempo todo ao nosso lado. Se vamos ao banheiro o encontramos deitado colado à porta ao sairmos. Minha filha não consegue

Ah! Se eu te pego!

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Cheguei em casa e Lu foi logo me avisando: o Bento aprontou hoje... Sabe aquele sapatinho macio e verde que a senhora gosta tanto? Ele tirou a palmilha e roeu... A Tatá já brigou com ele, seu marido também,,, Então foi minha vez de dar a bronca no danado. Com o mocassim na mão mostrei para ele o estrago, ele se encolheu todo, enfiou o rabo entre as pernas, enquanto eu fui dando com o courinho macio na cabeça dele! Já fazia tanto tempo que ele não destruía as coisas dentro de casa, e logo meu sapatinho confortável! Depois ficou me seguindo pela casa, cabisbaixo, colado no meu pé. Tanto que umas três vezes eu tropecei nele. A filha avisou: fala com ele não! Mas eu aguento? Acho que não deu quinze minutos e eu olhei sério nos olhos dele para termos uma conversa. Depois eu fiz uns afagos, mas consciência meio cão, meio humana, levou mais a sério a mancada, e o bichinho passou o dia amuado, encolhido pelos cantos. Arrasado. Não sei se era para rir ou para ter pena do coitado... M