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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Bento vai à aula

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Nós desistimos do internato para cães. Seria difícil demais ficar longe do nosso amiguinho, que preenche incansavelmente cada minuto de nossa casa, nossas vidas e nossa mente! Ele é quase onipresente! Onde anda o danadinho? O que ele estará aprontando? Ele está debaixo de alguma cama? Você o viu por aí? Ou então ele está deitado ao nosso lado, no sofá, na cama ou debaixo dela, ou aos nossos pés. Mas é mais provável que ele esteja pulando a nossa volta, trazendo o osso rosa na boca, ou a bola, ou uma pedra do quintal, para brincar conosco. Enfim, sua alegria, sua energia, ou sua delicadeza, nos cerca, nos preenche, e basta um instante longe dele para perguntarmos: "onde mesmo que ele se meteu?" É claro que esta não foi a decisão do pai - desistir do internato para Bento -, mas ele tem que dar uma de durão (coisas de pai), no entanto sei que lá no fundo ele também se derrete com as graças e artes do nosso amigo canino. Entrei em contato com os amigos, e Rebeca, a acu

Bento no reformatório?

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Não temos dúvida que temos um cãozinho muito inteligente, que entende tudo e só falta falar (ou não falta, pois seu olhar expressivo nos revela suas vontades), mas por que o danado só obedece quando quer? E com seu olhar comprido e revelador é mais fácil obedecermos e ele que ele a nós... Mas não desejamos entrar em uma ditadura canina! E acabamos descobrindo que sim, existe um internato para cãezinhos rebeldes! Tipo um colégio Poliedro para cães, com hospedagem e tudo. O bichinho fica lá internado dois meses, volta para casa nos sábados à tarde e de novo para o internato nos domingos ao final do dia. Aula, aula e aula. No último sábado nós acompanhamos e aprendemos os comandos. No currículo, disse a moça ao telefone: hábitos higiênicos - não precisa, respondeu minha filha, o Bento nunca deu problema com isso; reversão de comportamentos negativos, tipo pular nas visitas, morder todo mundo, atacar os cães de vizinhança, correr atrás dos carros junto a cerca, etc... - é isso mesmo

Bento vai à praia! Adeus Bahia...

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Enfim se acabaram nossos dias na praia. O rei do rio, da praia, da bola e do frisbie, o Bento, iria embora, e nós também. Saímos de madrugada, para chegar a algum lugar mais próximo de Brasília, e atravessar de dia os buracos de Caetités. Assim que saímos Bento deu da latir para os carros que vinham no sentido contrário. Eu dei um nó em sua guia, e encurtei sua valentia. Sem outra coisa melhor para fazer ele dormiu boa parte da viagem. É, quanta mudança não é mesmo seu Bentinho? Veio acelerado, acordado e latindo a viagem toda de ida. Dezoito horas ainda mais difíceis em sua companhia. Mas na volta dei jeito em você, e não fosse por um latido ou outro mais afoito, você tiraria nota dez. Posso lhe dar oito e meio bem merecidos, bem diferente da nota dois da vinda. Paramos ainda cedo em Bom Jesus da Lapa. Com o dia claro, deixamos Bentinho no hotel, e fomos conhecer a famosa gruta de Bom Jesus e jantar. O fim de tarde foi esplendoroso, o céu azul brilhante, coalhado de n

Bento vai à praia! 4th roud: Bento e as cachorras

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Meu maior receio em levar Bento para Trancoso, era em como seria a reação dele ao conhecer as cadelinhas da Mari, dona da pousada em que ficaríamos. Ela e o marido sempre tiveram cães, de preferência da raça Pincher, que criam com o maior carinho. Pois bem, agora eles têm duas cadelas, a maior delas é a Chiquita, uma vira-lata de dois anos de idade, que foi encontrada no container do lixo, e que certamente teria morrido não fosse a intervenção do casal em levá-la para casa e cuidá-la. Bom, com esta não havia com o que me preocupar, pois é do tamanho do Bento e castrada. Ela saberia se defender muito bem, caso eles não se entendessem. Minha preocupação estava com a Nina, a Pincher pretinha de 6 meses de idade e um palmo de tamanho (tanto na altura como no comprimento). Bastaria Bento invocar com ela, e em meio minuto ela lhe estaria servindo de palito de dentes... É um pensamento horroroso, mas aqui em Brasília Bento não respeitava cão nenhum, não importa tamanho, sexo ou idade

Bento vai à praia! 3rd round: Um cão no telhado?

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Vocês já viram um cão no telhado? Até então eu também não, mas à noitinha, depois da praia da tarde, e de deixar Bento com sua comidinha e água no quarto, fomos chamados pela moça que ocupava o quarto ao lado: "Gente, tem um cão no telhado, acho que é o de vocês, isso é normal?" Não, nada normal, tive vontade de responder. Nós já estávamos saindo da pousada, bem que eu ouvi um cão latir, e pensei se não era o Bento. Não, não deveria ser, afinal ele estava no quarto! Era o que achávamos, e onde ele deveria estar, mas olhando para cima do telhado, não é que era o danado? Latindo para nós e de certo querendo sair conosco para nosso jantar! Foi fácil entender como ele foi parar lá em cima. Ele ficava no quarto dos garotos, que era um duplex com uma varanda no andar superior. Esqueceram aberta a porta da varanda, de lá ele pulou no telhado e foi atrás de nós. E agora para tirá-lo de lá? Foi um corre corre em volta dos telhados, e ele pulava de um lado para o outro ruidosa